julho 25, 2014
Ontem, tive o prazer de conhecer Matusalém. Ele tomava um café e comia um bolo de mandioca, numa esquina do Paraíso. Alma de jeito matuto, com sotaque mineiro, contou-me brevemente de uma desilusão amorosa do seu passado longínquo, saudoso, com olhar úmido, porém sem mágoa. Parecia ter bem mais de mil anos. Pois, então, compreendi (ou, melhor, vislumbrei). A vida é simples, atemporal, e sem mistério.
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